Ninguém me perguntou nada, eu sei. Mas como sempre, tenho uns pitafes a mandar. Nomeadamente: eu queria propor 2 novas leis que, tenho a certeza, contariam com o apoio de muito pessoa de bem de país.
a) A primeira seria que todo a gente tem que tomar banhinho todos os dias e vestir roupinha lavada, pelo menos dia sim dia não, para que o resto do mundo não tenho que levar com o seu odor corporal. Lei esta que, obviamente, teria que ser mais fortemente vigiada no calorzinho do Verão. Desodorizante, gel de banho e champô a preços reduzidos e quem prevaricasse seria imediatamente bloqueado e enrolado em fita amarela, com um autocolante na testa a dizer: pessoa bloqueada por desrespeito à liberdade olfactiva. Depois eram chamadas as senhoras da Iberlim para tratarem da ocorrência, e darem uma valente esfrega ao individuo.
b) A segunda ideia era mais uma vez no sentido da protecção à liberdade individual, mas desta vez auditiva. Há pessoas que deviam ter nascido mudas, mas porque a natureza também falha, foi-lhe dado um aparelho vocal, mas esqueceram-se de colocar também na cabeça um cérebro. Por pequenino e mirradinho que fosse, que tem aparelho vocal deveria sempte ter cérebro. Porque senão o que é que dá? Dá o resto das pessoas que não conseguem simplesmente fechar os ouvidos, como se fecham os olhos por exemplo, terem que ouvir as maiores barbaridades. Vejamos: porque é que eu, que sou uma pessoa de bem, cumpridora dos meus deveres civicos, tenho que, num relaxante domingo de praia, ouvir um individuo de tanga a gritar com a mulher gravidissima, a proferir 3 vernáculos por cada 2 palavras, a chamá-la de burra e a mandá-la para casa da mãe, entre tantas outras coisas, durante a maldita tarde inteira? Mais uma vez aqui deveriam bloquear esta criatura, meter-lhe imediatamente uma cesta de bolas de berlim cheias de salmonelas pela boca a baixo e a seguir chamar o corpo de intervenção e dar-lhe um enxerto de porrada tão valente, que ele não conseguisse abrir a boca nos próximo meses... Bom se calhar já estou demasiado violenta e vou então saltar aquela parte em que eu tinha pensado numa catana e num maçarico!
Não seriam 2 boas leis?
Há muitos ciclos na vida e eu gosto de fechar um para iniciar outro. E é exactamente isso que vou começar a fazer. A mudança tem que acontecer, porque quando não se está bem, tem que se tentar ficar melhor. É um sonho adiado, ainda sem destino certo... ou pelo menos não tão certo como gostaria. Mas caminha-se, porque o caminho far-se-á a andar. E chega a altura de caminhar noutra direcção. Há mil razões para ir, nenhuma para ficar.
Inicío o fim de um ciclo. Implica dúvida, confusão, nostalgia, medo. Implica sentir-me atropelada por um cilindro (como é o caso), sentir-me angustiada, ansiosa, um bocadinho aos cacos também. Vou aproveitar para me encher de afazeres sociais e profissionais e tentar pensar o menos possível. Daqui a pouco tempo vou estar um novo caos, terei deixado as velhas tralhas e terei tralhas novas para colocar no lugar certo. E o tempo, esse companheiro, vai ajudar-me a arrumar a casa.
Bem vindo sejas, Verão de 2011.
a minha gata Mina, essa criatura ruim até à alma, da qual ninguém se podia aproximar, aquela que só dava mimos quando queria, a quem queria e como queria, aquela que arranhava e mordia até não poder mais... Essa Mina teve um bebé gatinho no Sábado de manhã e desde essa altura até hoje ainda não saiu um único momento do pé dele. É a mãe mais carinhosa do mundo e faz ronrom que quase se ouve na vizinhança.
Eu já tinha escrito isto, e volto a escrever: falso é quem não sabe amar, e não quem ama de forma diferente!
Apagar as luzes, abrir as janelas, pôr o rádio no volume máximo e dançar e cantar sem querer saber de mais nada: eis uma das melhores coisas para corpo e alma! Há que tempos que não fazia isto... Aliás, acho que desde que voltei para casa dos meus pais que não o fazia. Não tem o mesmo gosto do que na Mira Serra... As saudades que eu tenho daquela fantástica sala, com luz e sol e ar a entrar por todo o lado...
Mas pronto, no sotão também se dança que nem uma maluquinha e também se canta a inventar a letra e novas palavras em inglês! E sabe pela vida.
Da playlist fazem parte estas:
Para aquecer
Em grande rotação:
Regresso à calma
Não é fácil fazer-me feliz? :)
e poucos são os dias em que não me lembro de ti! Continua a dar uma vista de olhos por nós aí de cima...
Saudades, muitas saudades