Domingo, 17 de Fevereiro de 2008
Ora, há muitos dias que por cá não passo. Aproveito o anoitecer de um Domingo cinzento para voltar às escritas, por alguns momentos. E é sobre a minha mãe que quero escrever. É claro que a minha mãe sempre foi a melhor do mundo, mas ultimamente isso tem sido ainda mais verdade (se é que é possível).
Tantas e tantas vezes na vida se anda com aquele tempo cinzento, de nuvens altas, como se diz na metereologia. Não chove, nem faz sol. E tantas e tantas vezes é preciso cair um paisano de água, como se diz na minha terra, para que o sol singre no céu. É mais ou menos assim...
A minha mãe foi comigo à discoteca, dançou sem parar até quase às 6h horas da manhã. Foi tanto o orgulho de ir de braço dado com ela, que apetecia roubar o microfone e dizer: Esta é a minha mãe. Admiro-a e amo-a do fundo da minha alma! Nunca lho disse... não sei se algum dia o conseguirei dizer, mas é sem dúvida o que sinto!
E na quinta-feira passada, dia temido para os soltários, ofuscados pelos corações omnipresentes, eu tinha uma prenda em cima da minha cama. E lá estava a minha mãe de novo a comportar-se como a melhor de todas as mães...
Era só mesmo isto!