Quinta-feira, 12 de Julho de 2007
A parte II é para a minha irmã. É estranho pensar nisto, mas a verdade é que nunca vou ter tanto em comum com alguém como com a minha irmã. Falamos a língua daquele país dificil chamado família, e que complexa tem sido esta nação nos últimos tempos.
Mana, em recuperação do tempo perdido, hoje adoro-te assim como se não houvesse amanhã. És grande miúda, és imensa... :)
Voltei ao aconchego do lar. E antes de qualquer outra coisa, há algo que tenho que fazer imediatamente neste blog: uma ode aos meus amigos! É verdade, porque eles são mais ou menos o que as mães são sempre: os melhores do mundo!
Aqueles que são verdadeiros, que me conhecem de cor e salteado, de trás para a frente, do início para o fim e do fim para o início, e que mesmo assim continuam por cá. E sempre a mostrar isso mesmo. Não sou pêra doce e nos últimos tempos tenho sido especialmente dificil de aturar, mas mesmo assim lá estão eles, nos entretantos e nos momentos de decisão. E quando o nervoso aperta, e não se tem a certeza de nada, resguarda-nos o consolo da simples presença.
Por me oferecem leito, por entrar cansada e sair refeita, porque é também por vocês que luto por tudo o que levo a peito, porque vos amo e porque me orgulho até às entranhas de vos ter aí, ao comprimento do meu braço. E porque sou muito lamechas, incorrigivelmente lamechas.
Domingo, 8 de Julho de 2007
Só um pequeno à parte: quando é que eu vou deixar de ouvir dizer coisas como: a homossexualidade é uma disfunção; foi Adão e Eva, e não Adão e Evandro!? Há discussões nas quais não vale a pena entrar, mas isto dá-me cá umas ânsias!!!!
Encontro-me aqui, em plena Avenida da Boavista, rodeada dos pilotos de uma qualquer corrida a realizar aqui na invicta, neste fim de semana. Voltei ao lar doce hotel, depois de 3 dias de "in loco" na minha querida Évora. Está tudo a correr bem, mas ainda não me conformei com o facto de ser trabalhadora. Ainda só estou em formação e é mesmo isso que me parece: uma semana de formação, que acaba em breve e, depois da qual, volto a casa. Não é o caso! Estou a conhecer pessoas porreiras, que nem sei se voltarei a ver, embora estejamos a trabalhar na mesma empresa e no mesmo departamento. Gosto da ideia desta solidão de quarto de hotel e das relações novas a surgirem. Algumas tenho realmente pena que não evoluam... Mas é mesmo assim. Tu escolhestes Margarida :)
Estes 3 dias em Évora foram interessantes. Fascina-me o ambiente de hospital, as batas verdes, o stress, as macas nos corredores. É uma certa dor de fascínio. Deve ser das séries televisivas.
Depois deste post menos inspirado e a dar para o diário de bordo, voltarei quando o tempo e musa assim o permitirem, para escrever algo bem mais poético e já agora para explicar o que ando a fazer (se eu própria perceber!).
Até lá...