Eu queria escrever qualquer coisa sobre os acontecimentos da passada semana na Assembleia da República, acerca do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Mas encontrei quem me tirasse as palavras da boca, com a mais valia de estar no mundo do direito. Como tal, faço minhas as linhas deste post.
Nem me lembro em que ano íamos quando ouvi falar do conceito de couchsurfing. Foi há bastante tempo, isso posso garantir. E desde então que a ideia me entusiasmava. No entanto, a falta da um couch só meu impossibilitava a entrada neste mundo.
Já agora, para quem não tá a ver muito bem o que isto é, trata-se de um site internacional onde nos inscrevemos para disponibilizar um sofá para os viajantes que se aventurem para as bandas do nosso país e da nossa localidade. Em troca, temos sofás por todo o mundo. O mais cépticos dirão "hum... meter um desconhecido em casa?! hum..." e continuarão "hum... ir para casa de um desconhecido?! hum...". Eu, que nestas coisas só penso no bright side of life, fico entusiasmadissima com a possiblidade de poder receber pessoas completamente diferentes e aprender com elas, além de poder ir para qualquer sitio e ter um sofá, e alguém que guie a descoberta.
Assim, no passado Sábado fiz a minha incrição. E eis que, no Domingo, já tinha um mail de uma rapariga italiana que procurava um sofá por estas bandas. Assim foi. E na segunda feira eu tinha a minha primeira couchsurfer. Foi um óptimo começo, porque era realmente querida, simpática e tivémos conversas muito interessantes. Ela partiu hoje de manhã, mas deixou-me a autorização para publicar a nossa foto no blog (coisa que farei num próximo post).
E pronto, mais uma experiência para a minha caderneta!