O melhor do fim do Outono e aproximação do Inverno são....
As reportagens sobre o frio e a neve! Todos os anos se repete o mesmo cenário: lá vão os jornalistas, armadilhados de quispos e cachecóis, entrevistar nativos e forasteiros, nas terras regeladas e/ou cobertas de branco. Relativamente à neve, o ex-líbris é sem dúvida a Serra da Estrela, e os protagonistas? Malta do Algarve que sobe até ao ponto mais alto de Portugal continental para fazer guerras de bolas brancas. "Então mas veio para tão longe para ver neve?" "Pois..."
Continuo a acreditar que são os jornalistas estagiários que vão fazer estas interessantíssimas reportagens, assim numa de praxe.
Peças com esta qualidade e nível cultural só as suas antípodas: as reportagens sobre o calor e as primeiras idas à praia. Lá vão os estagiários, de chinelinho na areia, entrevistar lulas desnudadas a apanhar os primeiros raios de sol.
Cada vez gosto mais do telejornais portugueses!
PS: Também gostei muito da reportagem sobre o senhor que finalmente conseguiu pôr o apelido de Camelo no seu nome, bem como da notícia do dirigente desportivo que trouxe um Mickey da Disneyland e o utiliza como amuleto para os jogos da sua equipa lá de S. Jorge da Murrunhanha. São, definitivamente, informações que contribuem para a minha felicidade em geral e para a felicidade de Portugal em particular.
"When you gonna make up your mind. When you gonna love as much as I do?"
A vida vai correndo ao ritmo que o trabalho impõe. Neste momento, está ele ao comando. Não me queixo. Gosto do que faço, gosto das pessoas com quem trabalho e os dias escorrem, agradavelmente, entre os dedos.
Mas há sempre momentos em que despertar não é assim tão fantástico. Não há uma razão concreta, não há um acontecimento que propicie o estado de espírito dito macambúzio, mas ele surge, apodera-se da energia e da boa disposição, e deixa só o restinho suficiente para ir levando as horas que faltam até o espirito se isolar para mais uma noite, e desejar que o despertador de amanhã anuncie um melhor dia.
Entretanto, e na imposilidade de alterar os constituintes corporais, cá se vai andando, com a cabeça entre as orelhas.