Então, o meu signo reza sempre mais ou menos assim:
"PERSONALIDADE: Elemento Água. Sonhadora, ingénua. É o signo mais sensível do Zodíaco. De maneiras encantadoras e afáfeis, a nativa do signo Peixes é extremamente altruísta. Tem uma tendência inata para reunir à sua volta pessoas confusas e cheias de problemas. Todos a vêem como a amiga compreensiva e dedicada. Ajudar é o seu primeiro instinto. É um tanto frágil e tem tendência para a depressão. Pouco ambiciosa. Nada gananciosa. Chega a ser um pouco indiferente quanto ao dia que se segue. Evita a competição. É bondosa, generosa e franca. Possuidora de um sentido de humor malicioso. (...)"
O que dizer mais.... :)
... tenham juízo, porque os slogans "Faro é FARO" e "Seruca Emídio igual a ele próprio" são demasiado na linha "estar vivo é o contrário de estar morto". A falta de contéudo roça o rídiculo.
Ou será que é uma metáfora para a politica, que nos nossos dias também anda um bocadinho vazia...
Se calhar é....
... Telma Monteiro, na sequela do anúncio das formas Luso. Só depois de ver aquilo umas 10 vezes é que percebi que a moça dizia "o fato de judo é largo"
No seguimento do post relativo ao sotaques e dando continuidade ao meu acesso de orgulho algarvio e ao júbilo de ter nascido rude do campo e assim ter sido criada até à maioridade, há coisas que vêm no kit Verão que eu sou simplesmente fã, e não, não é praia. São mesmo as noites quentes em que toda a gente sai para a rua e está mais predisposta a relacionar-se, a conversar e a dançar. Sim, bailes deVerão são dos eventos mais fantásticos que o calor traz. Juntam-se as familias, desde o avô ao netinho, já com os emigrantes a exibirem os ouros e os mercedes, misturando o português de sempre, com os dialectos que os adoptam durante 11 meses no ano, as minis ajudam a suportar a temperatura e o organista dá o tom. Abana-se a alma, rodopia-se nas amarguras da vida, e os sorrisos são inevitáveis. Só se pára na altura do leilão, pois é necessário regatear as preciosidades que os nativos ofereceram para que a sociedade recreativa ou o clube desportivo possa sobreviver e sempre presentear o povo com tamanha animação. Entre os cabazes mais completos, os bolos de qualidade e as garrafas das melhores castas, lá se ouve permanentemente " quem dá mais". O leilão acaba, ainda se depenica umas bifanas para aguentar a pedalada e que a dança continue!
Outra das coisas fantásticas que o tempo quente traz, logo no seu ínício, são os santos populares. E não, não sou de Lisboa, nem do Porto, nem de nenhuma zona onde se comemore efusivamente o Santo António, o S. João ou o S. Pedro. A minha tradição é simples, mas das que mais gosto: saltar a fogueira. Na rua, com alecrim, um pouco de lenha e um jornal para atear. Chama-se o agregado familiar para estar atento e cada um por sua vez salta por cima do fogo, nove vezes, e em cada uma delas dá louvor ao santo: em louvor de S. João uma, em louvor de S. João duas, em louvor de S. João três... e é assim, no fim todos cheiramos a fumo, apaga-se a fogueira e aguarda-se pelo próximo santo. E que eles nos protejam!
Para finalizar, procuro alguém que também chame à base para pôr panelas quentes na mesa, cincha. É que pelo que parece isto só se usa nos Barrabés e eu só queria confirmar (e não vale a pena procurar no dicionário, porque não me estou a referir a uma Espécie de cilha com que se apertam os arreios dum cavalo).