Como receber uma mensagem a dizer "eu fiquei"
Como ouvir o barulho das ondas, dar as mãos e sentir o calor de um corpo que treme de frio.
Como conhecer alguém com quem nos sentimos tão profundamente bem, que parece tocar-nos na alma com as mãos, que nos enche o coração com um sorriso, que nos faz acreditar que temos os olhos mais bonitos do mundo.
As coisas quase perfeitas nunca arranjam suficientes palavras para as descreverem, nunca têm tempo suficiente para ser vividas. As coisas quase perfeitas enchem-nos todo o Ser, fazem-nos querer ter poder para parar tudo e ficar por ali, a pairar no tempo e a rir da inútil corrida dos relógios. As coisas quase perfeitas espreitam a nossa vida e fazem questão de vir enquanto caminhamos descansados na rotina.
As coisas quase perfeitas fazem-nos sentir vivos quando chegam de rompante e partem apressadas, e é por isso que este vazio que deixam, na imperfeição dos dias, vale a pena.
Se as coisas quase perfeitas fossem perfeitas, eu estava contigo...
... que agora está aqui para quem cometeu o sacrilégio de não ter estado no Sábado à noite, ou no Domingo de manhã agarradinho à telefonia, para ouvir o que a Isabel, de S. Brás de Alportel, tem para dizer ao mundo!
Muito obrigada meus amigos pelas empáticas mensagens de apoio, e pelos pitafes (não, até agora não censurei nenhum).
E especialmente, muito obrigada à Rádio Comercial, e em especial à produtora do programa Ana Margarida Carmo (com ascendência directa sambrasense) pelo excelente trabalho, pelos minutos de glória que me proporcionaram e, acima de tudo, por terem levado a palavra "pipilândia" às ondas do éter.
Foi esquisito ao início, mas como diz o povo, primeiro estranha-se, depois entranha-se. E assim aconteceu!
Sim, amanhã às 21h, com repetição no domingo às 9h da matina, e depois, uma semana inteirinha no site da Rádio Comercial.
Este meu recanto das apoquentações e dos pitafes vai estar este fim-de-semana no programa da Rádio Comercial "O meu blog dava um programa de rádio".
Aqui a progenitora do espaço está num misto de entusiasmo e nervosismo. Ouvir textos meus na rádio deve soar tão ou mais esquisito do que quando oiço a minha voz gravada num qualquer dispositivo sonoro.
Mas que estou muitíssimo orgulhosa, lá isso estou!
E fico à espera dos vossos comentários... perdão, pitafes! Mas como os tenho moderados, aviso já que só aprovo os positivos.
:)
Ando com um frequente síndrome de Segunda feira. É que não acordo com disposição para absolutamente nada e normalmente o dia confirma esta má vontade!
Hoje não foi excepção. Manhã demasiado longa e frustrante, numa formação que estou a querer que chegue o fim rapidamente; mal estar intestinal; moínha na cabeça; a tarde a andar na difusão da palavra, qual family frost da qualificação ou testemunhas do Jeová da escolariadade e termino o périplo, com uma Dona L., vinda sei lá da onde, a perguntar acerca de mim e da minha colega se "as mocinhas sabem falar?". É pá, eu destesto títulos e travo uma árdua batalha contra os Dr.'s antes do nome, mas "mocinhas" é um bocadinho demais, não?
Há pessoas que realmente não sabem estar!
Ah, e já que falo em irritações, seria muito lindo que as pessoas percebessem que não é por terem 2 ou 3 amigos que partilham consigo os seus males, ou por falarem com os clientes dos seus mais diversos estaminés, que são psicólogos! Eu também faço a minha depilação e não sou esteticista, também tomo paracetamol para a dor de cabeça e não sou médica, e também faço comida, mas não sou cozinheira!
"Olhá á bolinha da tchia Aurora, com crémi por dentro e açucar por fora!"
"Olhá a bola com crémi, crémi com bola, bola sem crémi e crémi sem bola"
"Chora neném, que o papai compra uma bola. Pára di chorar, que o papai já vai comprar"
"Leidy, teike a looki. Faive hiros leidy. Gud praice"
... tu bi continued, ivan uen da sammer gou auei!