Sou uma lamechas por natureza, e já tive oportunidade de falar sobre isso vezes sem conta neste espacinho virtual das minhas solitárias apoquentações. E hoje foi mais um dia daqueles em que tudo fica à flor da pele. Os meus meninos foram embora da Associação para os seus respectivos estágios. Estão a evoluir e a dar continuidade ao seu percurso, mas já não voltam. E como é que se faz para não se apegar a Seres Humanos que sorriram, chamaram-me professora Isabel, abraçaram-me com a alma, e acolheram-me da forma como o fizeram quando cheguei ao mundo onde agora me encontro? Eu apego-me, agarro-me e apaixono-me pelas pessoas, e quero continuar a fazê-lo... Mas dói na hora de as deixar ir.
E por falar em deixar ir, há sempre os que vão e os que ficam, e todos estivemos em ambas as situações, pelo menos uma vez na vida. E quando se vai, não há nada mais reconfortante do que saber que se deixa saudades, ou pelo menos memórias. Há alguém, pelo menos um alguém, por onde eu passei, que ainda se lembra da Isabelinha... E isso vai aquecendo a alma, em lume brando!